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O poder transformador do 'Blue Mind'

O poder transformador do 'Blue Mind'

Estar perto da água é mais do que uma conexão, é um elixir para a mente e o coração | Por Gabriela Muller Em um mundo frenético e muitas vezes avassalador, a busca por momentos de calma e conexão com a natureza assume uma importância vital em nossas rotinas. Neste contexto, emerge a teoria do Blue Mind, um conceito desenvolvido pelo cientista marinho Wallace J. Nichols, que sugere que estar perto da água, seja o oceano, lagos ou rios, pode melhorar significativamente a saúde mental, reduzir o estresse e promover uma sensação de calma e felicidade. Este conceito foi popularizado ao longo dos anos através de estudos científicos publicados que comprovam sua veracidade. Por exemplo, o "Journal of Environmental Psychology" examina como o ambiente afeta o comportamento humano, evidenciando a ligação entre a proximidade com corpos d'água e o bem-estar emocional. Da mesma forma, pesquisas da Universidade de Exeter contribuíram para a compreensão dos benefícios psicológicos ligados à presença da água. Além disso, estudos sobre a relação entre atividades aquáticas, como natação e surfe, e os benefícios para a saúde mental, publicados em revistas científicas especializadas em saúde e psicologia, corroboram a ligação direta entre a presença da água e o nosso bem-estar emocional. A água, com sua serenidade e vastidão, possui o poder de acalmar nossas mentes tumultuadas e revitalizar nossas almas. Contemplar as ondas quebrando na praia ou sentir a brisa suave em um lago tranquilo pode nos conectar profundamente com o momento presente, proporcionando uma sensação de paz interior incomparável. A Allcatrazes se identifica muito com este tema, pois busca promover uma conexão profunda com a natureza, convidando vocês a abraçarem um estilo de vida do lado de fora, desfrutando das maravilhas naturais que o mundo oferece. Sempre prezamos por esta qualidade de vida e tentamos diariamente, através de nossos produtos, servir como um catalisador para inspirar vocês a se reconectarem com a natureza e a priorizarem momentos de tranquilidade e serenidade em suas vidas agitadas. Neste turbilhão da vida moderna, é fácil se perder na agitação incessante e esquecer a beleza que a natureza oferece. No entanto, ao abraçarmos o conceito do Blue Mind, somos convidados a reconectar-nos com a essência primordial que habita em todos nós. É uma jornada de redescoberta, uma oportunidade de reconectar com nossa própria humanidade e com o mundo ao nosso redor de uma maneira mais profunda e significativa. Permita-se incluir pequenos rituais de conexão com a água em sua vida diária e descubra a transformação que o Blue Mind pode trazer. Exemplos de práticas diárias para incorporar o Blue Mind: Meditação à beira de um lago ou rio, focando no som suave da água e na respiração tranquila. Caminhadas ao longo da costa, permitindo-se absorver a beleza e a serenidade do oceano. Banhos relaxantes em casa, utilizando essências que remetam à água para criar um ambiente calmante. Criação de um espaço de relaxamento em casa com elementos aquáticos, como fotos de paisagens marítimas ou fontes de água. Prática de ioga à beira de um rio ou em uma praia tranquila, incorporando movimentos fluidos e respiração consciente. Um passeio de bike na orla, perto de mares, lagos e rios.

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O poder transformador do 'Blue Mind'
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O poder transformador do 'Blue Mind'
Estar perto da água é mais do que uma conexão, é um elixir para a mente e o coração | Por Gabriela Muller Em um mundo frenético e muitas vezes avassalador, a busca por momentos de calma e conexão com a natureza assume uma importância vital em nossas rotinas. Neste contexto, emerge a teoria do Blue Mind, um conceito desenvolvido pelo cientista marinho Wallace J. Nichols, que sugere que estar perto da água, seja o oceano, lagos ou rios, pode melhorar significativamente a saúde mental, reduzir o estresse e promover uma sensação de calma e felicidade. Este conceito foi popularizado ao longo dos anos através de estudos científicos publicados que comprovam sua veracidade. Por exemplo, o "Journal of Environmental Psychology" examina como o ambiente afeta o comportamento humano, evidenciando a ligação entre a proximidade com corpos d'água e o bem-estar emocional. Da mesma forma, pesquisas da Universidade de Exeter contribuíram para a compreensão dos benefícios psicológicos ligados à presença da água. Além disso, estudos sobre a relação entre atividades aquáticas, como natação e surfe, e os benefícios para a saúde mental, publicados em revistas científicas especializadas em saúde e psicologia, corroboram a ligação direta entre a presença da água e o nosso bem-estar emocional. A água, com sua serenidade e vastidão, possui o poder de acalmar nossas mentes tumultuadas e revitalizar nossas almas. Contemplar as ondas quebrando na praia ou sentir a brisa suave em um lago tranquilo pode nos conectar profundamente com o momento presente, proporcionando uma sensação de paz interior incomparável. A Allcatrazes se identifica muito com este tema, pois busca promover uma conexão profunda com a natureza, convidando vocês a abraçarem um estilo de vida do lado de fora, desfrutando das maravilhas naturais que o mundo oferece. Sempre prezamos por esta qualidade de vida e tentamos diariamente, através de nossos produtos, servir como um catalisador para inspirar vocês a se reconectarem com a natureza e a priorizarem momentos de tranquilidade e serenidade em suas vidas agitadas. Neste turbilhão da vida moderna, é fácil se perder na agitação incessante e esquecer a beleza que a natureza oferece. No entanto, ao abraçarmos o conceito do Blue Mind, somos convidados a reconectar-nos com a essência primordial que habita em todos nós. É uma jornada de redescoberta, uma oportunidade de reconectar com nossa própria humanidade e com o mundo ao nosso redor de uma maneira mais profunda e significativa. Permita-se incluir pequenos rituais de conexão com a água em sua vida diária e descubra a transformação que o Blue Mind pode trazer. Exemplos de práticas diárias para incorporar o Blue Mind: Meditação à beira de um lago ou rio, focando no som suave da água e na respiração tranquila. Caminhadas ao longo da costa, permitindo-se absorver a beleza e a serenidade do oceano. Banhos relaxantes em casa, utilizando essências que remetam à água para criar um ambiente calmante. Criação de um espaço de relaxamento em casa com elementos aquáticos, como fotos de paisagens marítimas ou fontes de água. Prática de ioga à beira de um rio ou em uma praia tranquila, incorporando movimentos fluidos e respiração consciente. Um passeio de bike na orla, perto de mares, lagos e rios.
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Em Busca da Felicidade
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Em Busca da Felicidade
Uma Reflexão Sobre Prazer, Graça e Excelência | Por Gabriela Muller Em um mundo acelerado, onde buscamos incessantemente a realização de metas e a conquista de objetivos, às vezes nos perdemos no que realmente é importante: que a verdadeira essência da felicidade reside na jornada, não no destino final. O ex-político e militar Eric Greitens tem um ponto de vista muito interessante sobre o assunto. Ele afirma existirem três tipos de felicidade: prazer, graça e excelência, e as compara com as cores primárias, que são fundamentais para criar um espectro vibrante. Greitens, atuando como um filósofo e humanitário renomado, oferece essa comparação que serve como um convite intrigante para repensarmos nossas prioridades e nos aventurarmos nas diversas paletas da vida. Assim como remover uma das cores primárias tornaria muitas outras impossíveis (sem o amarelo, você não teria nenhuma tonalidade de verde), da mesma forma, sem qualquer uma dessas formas de felicidade, é quase impossível prosperar. Uma não pode substituir a outra. Todas são necessárias. Mas ainda tentamos. A felicidade do prazer é em grande parte sensorial e nos transporta para os momentos de satisfação imediata. É uma boa refeição quando se está com fome, o cheiro do ar após a chuva ou acordar quente e aconchegante na cama. A felicidade da graça é a gratidão, se manifesta na apreciação do presente. É o reconhecimento do que temos, olhar para o lado e ver o seu amor dormindo ou sussurro sincero de um simples "obrigado". É quando se dirige a algo maior que você, expressando humildade e admiração. E então há a felicidade da excelência, que vem da procura por algo grandioso. Não no momento em que se chega ao topo da montanha e se levantam os punhos em vitória, mas no processo de se apaixonar pela tragetória. É um trabalho significativo e o propósito que molda nossa identidade. Greitens nos alerta para a armadilha de buscar substitutos temporários, como o excesso, quando a busca pela grandeza é negligenciada. A disciplina, a resiliência e a superação do desconforto inicial se tornam elementos essenciais nessa caça pela alegria duradoura. Beber em excesso, por exemplo, ou se entregar compulsivamente a compras desnecessárias, são formas de satisfação momentânea do prazer. Outros exemplos incluem constantemente ir atrás da validação externa nas redes sociais ou se dedicar exclusivamente ao entretenimento sem propósito. No entanto, esses prazeres superficiais são comuns quando a felicidade da excelência não está sendo buscada. Mas não é, e nunca será, a solução definitiva. | Os prazeres momentâneos nunca serão capazes de proporcionar uma sensação de plenitude verdadeira e duradoura. Ela consiste no trabalho do silêncio emocional. Requer consistência, intencionalidade e disciplina. Muitas vezes, é evitada devido ao desconforto imediato e à ausência de recompensa instantânea. Não há êxtase nos primeiros dias de treinamento para uma maratona, quando se sente o ardor nos pulmões e a vontade de vomitar. No entanto, com o tempo, as habilidades se desenvolvem e a visão do que pode ser alcançado se torna clara. Você acaba se apaixonando pelo processo. | Aqueles que nunca experimentaram o poder e a satisfação de trabalhar constantemente em direção a um objetivo, sem depender apenas da paixão, mas sim da determinação e consistência, não compreendem que após o esforço árduo há uma recompensa profunda. Muitos de nós negligenciam as alegrias e desafios do dia a dia por não construirmos uma base sólida. Queremos alcançar nossos sonhos, mas não estamos dispostos a dedicar horas diárias por anos a fio para alcançá-los. Queremos ser notáveis, mas não nos comprometemos com o esforço necessário para nos aprimorarmos ao longo do tempo. O bem-estar não se limita apenas a experiências sensoriais, mas também é a tranquilidade de saber que estamos nos tornando quem desejamos ser. Procurar a eminência não apenas traz realização, mas também molda nossa identidade. É como adicionar cores vivas ao espectro da vida, tornando-a mais vibrante e significativa. Em última análise, assim como a mistura equilibrada das cores primárias cria um espetáculo de nuances, a busca pela felicidade integral requer a harmonia entre o prazer sensorial, a gratidão consciente e a vontade incessante de evolução pessoal. Ao absorvermos as lições de Greitens, somos guiados para além da superficialidade das conquistas momentâneas, conduzidos a abraçar a jornada em sua totalidade. A alegria genuína, como uma paleta completa de cores, revela-se não apenas na surpresa dos sentidos, mas também na paz de espírito que emana do contínuo processo de nos tornarmos quem desejamos ser. Assim, instigados por essa filosofia, embarcamos juntos nesta trajetória fascinante à procura de uma vida verdadeiramente significativa.
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O que significa 'vida ao ar livre'? - Friluftsliv
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O que significa 'vida ao ar livre'? - Friluftsliv
O Friluftsliv, um conceito enraizado na cultura de países escandinavos, principalmente a Noruega, transcende da mera ideia de uma atividade ao ar livre, sendo um estilo de vida que celebra o vínculo profundo com a natureza.
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O Equilíbrio entre FOMO e JOMO
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O Equilíbrio entre FOMO e JOMO
Navegando Pelos Desafios da Conectividade Moderna | Por Gabriela Muller No cenário atual, marcado pela constante conectividade e influência das redes sociais, o dilema entre o FOMO (Fear of Missing Out) e o JOMO (Joy of Missing Out) se tornou uma dualidade que impacta significativamente a vida moderna. O medo de perder experiências importantes, alimentado pelo FOMO, muitas vezes rivaliza com o prazer de estar ausente, representado pelo JOMO. Neste contexto, é fundamental explorar os malefícios e benefícios de ambos, buscando um equilíbrio que proporcione uma vida plena e consciente. No universo digital, Sherry Turkle, renomada pesquisadora em tecnologia e sociedade, destaca que a constante conectividade pode nos distanciar da verdadeira introspecção. Suas pesquisas e contribuições ao campo da tecnologia e sociedade ressaltam como a sobreexposição online pode moldar uma narrativa superficial de nossas vidas, influenciando a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor. Nesse contexto, a dualidade entre FOMO e JOMO adquire relevância, pois reflete não apenas a dinâmica entre presença e ausência, mas também a necessidade de preservar momentos autênticos de reflexão em meio à agitação digital. O FOMO, ao criar uma constante necessidade de estar presente em todos os eventos e nas redes sociais, pode levar a uma ansiedade crônica e à exaustão emocional. A busca incessante por validação online pode interferir na verdadeira essência da felicidade, levando a comparações prejudiciais e uma sensação constante de aprovação. Por outro lado, o JOMO oferece a libertação desse medo, permitindo que se aprecie a qualidade do tempo em detrimento da quantidade. Valorizar ocasiões de solidão e introspecção se torna uma ferramenta poderosa para o bem-estar mental e emocional.  Entretanto, é essencial reconhecer que ambos têm seu lugar em nossa jornada. O medo de perder alguma situação pode impulsionar a participação em experiências enriquecedoras, enquanto o prazer de não estar presente a todo momento pode proporcionar um refúgio valioso para recarregar as energias. O segredo reside na capacidade de discernir entre o que é genuinamente significativo e o que é apenas uma ilusão alimentada pela pressão social. Resumindo: a vida é uma busca constante por equilíbrio dos dois! Encontrar um meio-termo entre o FOMO e o JOMO é crucial para uma existência plena. É preciso abraçar as oportunidades de conexão e participação, mas também cultivar a habilidade de desfrutar da própria companhia e da quietude. A lição que emerge desse debate é a importância de se conhecer profundamente, compreendendo que a verdadeira felicidade reside na autenticidade e na aceitação do próprio ritmo. Ao abraçar o FOMO quando enriquecedor e acolher o JOMO quando necessário, construímos uma jornada rica em experiências significativas e momentos de paz interior.
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Segredos para atingir o equilíbrio no trabalho
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Segredos para atingir o equilíbrio no trabalho
Por Gabriela de Almeida Muller    Práticas de Yoga: posturas para fazer ao longo do expediente   Imagine um ambiente de trabalho onde a saúde e o bem-estar são prioridades, onde aprodutividade não é medida apenas em horas produzindo, mas também na qualidade dotempo investido.    Mais de sessenta por cento das doenças relacionadas ao serviço estão ligadas a lesões por esforços repetitivos, muitas vezes negligenciadas até se tornarem sérios problemas. Mas e se houvesse uma maneira de combater esses males desde o início?    A resposta pode estar na prática da yoga. Além de promover equilíbrio físico e mental, ela oferece um caminho para reduzir o estresse, melhorar a concentração e criar um ambiente de trabalho mais harmonioso, onde pausas para este hábito se tornam momentos revigorantes, aliviando tensões musculares e contribuindo para uma atmosfera mais saudável e produtiva.   Aqui vão algumas dicas para promover o relaxamento no escritório:   1. Postura relaxada Coloque as mãos atrás da cabeça e entrelace os dedos, solte os cotovelos e osombros, leve os cotovelos para trás, deixe a tensão sair de seu corpo, repita esteexercício ao longo do dia;     2. Cesta de basquete Levante os braços e alongue-os sobre a cabeça, entrelace seus dedos, vire as palmaspara baixo e para cima, alternando as direções;   3. Esticando as mãos: Primeiro alongamento - abra os braços e alongue-os para os lados, como sequisesse alcançar as paredes;     Segundo alongamento - braços abertos para os lados, incline-se lentamente para o lado, como um moinho de vento, alongue um dos deles para o chão e o outro para o teto.       Dica para aliviar a dor de cabeça! Coloque os dedos indicadores acima e no meio de cada sobrancelha. Mantenha esta posição, pressionando com os dedos. Feche os olhos e respire profundamente.       Esses exercícios simples podem se tornar verdadeiros aliados para aprimorar sua rotina. Contudo, é crucial não esquecer a importância dos intervalos para recarregar as energias. Reserve momentos na sua agenda para fazer um intervalo de cinco minutos após cada reunião ou até mesmo atividades mais prolongadas, como meditação pela manhã, um banho com sais perfumados à noite ou uma caminhada em volta do quarteirão. Permita-se renovar suas forças para retornar ao trabalho com plenitude e eficiência.    Lembre-se: você trabalhará melhor e renderá muito mais se fizer isso.   Texto feito com base no livro “Ioga no Trabalho: Exercícios Simples e Prazerosos para Energizar o seu Dia”, de Darrin Zeer, com as ilustrações de Michael Klein retiradas do mesmo.
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Comportamentos do Subconsciente que estão te impedindo de viver a vida que você deseja
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Comportamentos do Subconsciente que estão te impedindo de viver a vida que você deseja
 Práticas que podem ajudar você a alcançar a vida dos seus sonhos | Por Gabriela de Almeida Muller     O nosso subconsciente é como uma corrente subterrânea que molda silenciosamente nossas escolhas e ações. Essa força oculta pode ser tanto uma aliada quanto uma adversária na busca pela vida que desejamos.     Nossos comportamentos subconscientes acabam refletindo a influência profunda da cultura que absorvemos ao longo da vida. A partir dela, criamos padrões de pensamentoque, embora possam parecer inofensivos, moldam nossa compreensão do que é "normal" e "ideal". Consequentemente, aceitamos essas narrativas sem nos questionar, adotando crenças que podem nos impedir de explorar nosso potencial máximo. Para conseguir identificar essas influências, é necessário ter uma objetividade únicae uma habilidade para questionar as verdades que são amplamente aceitas.   A insatisfação interior que muitos de nós sentem, pode ser a consequência de vivermos uma narrativa que não é verdadeiramente nossa, mas sim uma imposição da cultura predominante. O subconsciente absorve essas mensagens, guiando nossas escolhas de carreira, relacionamentos e objetivos sem que a gente perceba. É fundamental reconhecer que o subconsciente não é apenas um espectador passivo, mas uma força que molda ativamente nossa realidade.     Ao compreender os comportamentos subconscientes que nos impedem de viver a vida desejada, ganhamos o poder de desafiar e reformular essas narrativas internalizadas. A mudança começa quando questionamos as suposições e exploramos alternativas que refletem genuinamente nossos desejos mais profundos.   Existem certas práticas do subconsciente que temos enraizados em nossas mentes.Aqui estão 5 das mais difundidas:   1. Acredita que para criar a melhor vida possível, você precisa decidir o que quer e depois correr atrás disso, quando na realidade você é psicologicamente incapaz de prever o que te fará feliz. O nosso cérebro só mede o que conhecemos, portanto, quando escolhemos o que queremos para nosso futuro, estamos, na realidade, recriando uma solução ou um idealdo passado. Muitas vezes, buscamos a felicidade em metas e realizações futuras, esquecendo que a vida é aquilo que esta acontecendo, enquanto estamos fazendo planos para depois. Medir o presente pelo seu término é limitante; a verdadeira realização está na constante evolução durante o processo, não em alcançar um destino final. Moral da história: viva o momento!   2. Você assume que, quando se trata de seguir seus instintos e tomar decisões, felicidade é “bom” e medo e vulnerabilidade é “ruim”. O medo é uma oportunidade para se aventurar e se familiarizar com o desconhecido, pois só temos medo do que ainda não fizemos ou ainda não experimentamos. É através dele que enfrentamos nossos desafios, para que aí sim, possamos evoluir e atingir uma nova fase em nossas vidas. Evitar a vulnerabilidade cria crises desnecessárias na busca por uma vida autêntica. Ao enfrentar o medo e a dor somos desafiados a ser vulneráveis, isso faz com que a gente cresça. Moral da história: abrace o medo e a vulnerabilidade, veja como oportunidade para evoluir!     3. Você pensa que para mudar suas crenças, você precisa adotar uma nova forma de pensamento, em vez de procurar vivências que façam com que este pensamento seja evidenciado na prática. Mudar crenças vem das experiências, não apenas dos pensamentos. Viva, saia da zona de conforto, e suas crenças se transformarão. Acreditar que mudar elas requer apenas uma mudança de pensamento é um equívoco. A verdadeira transformação ocorre ao buscar e viver situações que desafiem e às redefinam, levandoa uma evolução pessoal genuína.   4. Acredita que seus “problemas“ são empecilhos para alcançar o que você quer, quando na realidade eles são o caminho. Resolver desafios não apenas muda pensamentos, como também transforma a trajetória da vida desejada. Encarar problemas como caminhos para a ação e resoluçãoé fundamental. Esses desafios não são impedimentos, mas catalisadores para mudanças significativas, tirando-nos da comodidade e impulsionando-nos em direção à realização pessoal. Ou seja: o que fica no caminho se torna o caminho!   5. Você pensa que o seu passado te define, e pior, pensa que é uma realidade imutável, quando na verdade, a sua percepção dele muda conforme você evolui. O passado não te define, aceitar e seguir em frente, em vez de ser definido por eventos passados, é essencial para o crescimento pessoal. É crucial evoluir e escolher lembranças que contribuam para a compreensão e aceitação, transformando o passado em parte integrante da jornada evolutiva.     Entender nossos hábitos automáticos nos ajuda a quebrar as regras invisíveis que a sociedade nos impõe. Ao mudar esses padrões, abrimos caminho para viver uma vida verdadeiramente nossa. A chave está em nos conhecermos melhor e desafiar as ideias que nos limitam.   Com isto em mente, podemos afirmar que o poder do subconsciente é uma ferramenta poderosa que podemos utilizar para alcançar uma vida mais plena e alegre. Ao reconhecer e questionar os padrões automáticos de pensamento, abrimos espaço para a autenticidade e a realização pessoal. É um processo contínuo de autoconsciência e autotransformação, onde cada escolha consciente é um passo em direção à vida que verdadeiramente desejamos viver.
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É essencial ser pequeno várias vezes
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É essencial ser pequeno várias vezes
Por Isabella Demari   O eterno paradoxo entre: a expectativa de grandes vivências e a beleza das pequenas coisas     Existe um aspecto interessante a se observar no ser humano. Nós estamos sempre buscando grandes coisas, mas esquecemos que todas as grandes coisas são um conjunto de pequenas coisas. Quando visualizamos admiráveis realizações, normalmente esquecemos do que elas são compostas.   Em um mundo onde o sucesso é determinado pelo desfecho de algo, não damos o devido valor para a trajetória trilhada. Muitas vezes, o que mais absorvemos de uma experiência não é o que conquistamos, mas o que desenvolvemos através dela. E, é importante ressaltar que o segredo em sentir-se realizado não está distante, mas muitas vezes em detalhes que deixamos passar no dia a dia.     O que acontece quando estamos atentos e satisfeitos com a nossa rotina? Desfrutamos daquilo que escolhemos vivenciar todos os dias em prol do que gostaríamos de construir a longo prazo.   Não há necessidade do processo ser maçante, devemos sim sacrificar alguns hábitos, mas apenas o que nos distrai e que faz com que nós percamos o foco no objetivo. A famosa expressão “Enjoy the ride” (aproveite a jornada) é justamente sobre isso! Se aventurar em busca de um destino sem se concentrar apenas na linha de chegada. É durante a viagem, explorar novos horizontes, às vezes parar para contemplar, ajustar a rota e descobrir prazeres no percurso inteiro. A ideia é não ser tão rígido a ponto de não olhar para a beleza que existe no cotidiano, mas também não ser tão flexível a ponto de se deixar levar e abandonar as suas prioridades. Equilibrar-se para dar sentido à vida, e dar sentido ao que fazemos constantemente. Ao esperarmos por grandes momentos e realizações, criamos uma expectativa de alívio e mudança, e no momento que associamos grandes feitos a momentos específicos, jamais vamos conseguir colocar pequenas doses de grandes momentos no nosso cotidiano. Nós sabemos que a vida não espera. Trazer a beleza da vida para a rotina é essencial para desfrutarmos dela por inteiro, todos os dias.   Por onde começar?
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O que você faz com o seu medo?
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O que você faz com o seu medo?
Por Isabella Demari O medo é um estado emocional que surge em resposta da consciência perante uma situação de eventual perigo O medo, estará sempre presente em diversos momentos de nossas vidas. O real segredo é: O quanto deixamos o medo ocupar? Ele pode nos paralisar tanto quanto pode nos inspirar a nos desafiarmos. Existe aquele pequeno milésimo de segundo que nos questionamos: O que será que aconteceria se eu vencesse esse medo? E foi exatamente através desse pensamento que surgiu uma das melhores experiências da minha vida.   Para dar um pouco de contexto a história, eu sempre tive muito medo de tubarões. Assisti o famoso filme “Tubarão” quando tinha 6 anos e, desde então, comecei a pesquisar muito sobre para me safar de um possível ataque de tubarão. Ao longo do tempo fui ressignificando a minha perspectiva sobre eles,   acredito que quando trazemos o medo para algo real, é possível superar ele   o que também acabou me despertando um fascínio por esses animais. Com isso, tomei a iniciativa de fazer uma lista de todos os meus medos e coloquei em ordem qual eu teria mais facilidade de superar e foi literalmente assim, que...     O que me fazia não pensar nas piores coisas que poderiam acontecer era o meu entusiasmo em vencer meu medo. Era a consciência que eu tinha de que no momento que eu passasse por aquela experiência, algo dentro de mim seria desbloqueado. E o principal, que me fez ter segurança da minha escolha: meu coração dizia que era aquele caminho a seguir. Cheguei em Cape Town - África do Sul, peguei um transfer que se direcionava para a pequena cidade de Gansbaai, onde eu fiquei em uma casa com o resto dos voluntários. Desde o início, me senti muito bem recebida e acolhida, e durante a minha experiência de 3 semanas eram apenas mulheres se voluntariando. Nossa rotina normalmente era acordar às 5:30 da manhã, ajeitar os wetsuits e levá-los para o barco.   Depois tomávamos café da manhã e, dependendo do número de turistas que estariam a bordo, era determinado um número específico de voluntárias. Normalmente eram de 2-3 viagens por dia e nós intercalávamos. Na viagem, um biólogo marinho explicava tudo sobre os tubarões e cada passo que os membros da tripulação faziam. As voluntárias eram responsáveis por separar os wetsuits e a coletar dados dos tubarões (tamanho, gênero, se tinha alguma cicatriz e seu comportamento). Caso não tivesse viagens suficientes durante o dia, participávamos de outras atividades:     Nossa programação era corrida, mas valia a pena!   E sobre os tubarões?   Quando mergulhei na gaiola foi um mix de emoções, que no momento nem tem como descrever. A água era muito gelada, adrenalina rolando e, ao mesmo tempo, estava atenta ao que estava acontecendo fora da gaiola. Foi uma sensação indescritível e muito valiosa para o meu crescimento pessoal.   Como eu me sinto agora?   Pronta para a próxima! As minhas experiências de vida me movem e são minhas ferramentas de autoconhecimento. Superar esse medo tão profundo me deu coragem para enfrentar muitas coisas que eu julgava impossível. Eu procuro utilizar a vida para trazer analogias do meu inconsciente, então pra mim não foi só mergulhar com os tubarões, mas também mergulhar com meus medos, inseguranças, e com todas as emoções que a experiência me despertava. Nunca é sobre o externo, e olha que louco, né? Eu estava dentro de uma gaiola. Como vai ser quando eu juntar essas duas realidades? A meta agora é nadar sem a gaiola. Aguardem os próximos capítulos.    
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Nutrição na Vela
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Nutrição na Vela
Por Catarina Weck Glashester   “Temos a capacidade de alterarmos nossos corpos e nossa performance em água de acordo com o que comemos”   Geórgia Silva, mais conhecida como Gica, é nutricionista esportiva, velejadora e colaboradora da Allcatrazes em uma série de vídeos lançada no Instagram, que você pode conferir buscando pela hashtag #NutriçãoNaVela, que surgiu com o objetivo de desmistificar questões relacionadas à alimentação e trazer dicas práticas para o nosso dia-a-dia dentro do esporte. Pensando em oferecer conteúdos para vocês em diferentes formatos, trazemos aqui no nosso Blog os principais pontos abordados pela Gica durante os vídeos.   Bora conferir?   Trazendo um pouco sobre a nossa nutri, Gica começou a velejar cedo e teve experiências com diversos barcos diferentes, tendo feito uma campanha olímpica como proeira de Nacra. Essa campanha foi muito importante na sua trajetória e foi quando descobriu a importância da alimentação, principalmente dentro do esporte, pois precisava ganhar peso de maneira saudável para poder melhorar a sua performance no velejo.   “Tudo o que colocamos dentro do nosso organismo tem um impacto”   Sobre escolhas alimentares ela traz o paralelo de que somos animais mamíferos, portanto somos natureza, então é coerente que comamos alimentos provenientes da mãe natureza como: frutas, verduras, leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha), oleaginosas (castanha do Pará, amêndoas, castanha de caju, nozes…), tubérculos e grãos (arroz, aveia, batata, aipim, mandioquinha/batata baroa). Esses alimentos contém os nutrientes necessários para que nosso metabolismo funcione de maneira adequada, nos proporcionando bem estar, energia e vitalidade. Já com alimentos industrializados, é precisotomar cuidado e aprender a ler os rótulos para entendermos o que estamos colocando para dentro dos nossos corpos.   É comum observarmos em rótulos componentes que não temos conhecimento do significado, como “glicose de milho” que, segundo a nutri, é um açúcar escondido atrás de um nome que não deixe tão na cara o que ele realmente é. A regra de ouro é a seguinte: “se você não reconhece o nome de um ingrediente, o seu corpo também não vai!”. Além disso, é importante lembrar que a ordem em que os ingredientes aparecem no rótulo é sempre a ordem do que mais contém no alimento até o componente menos presente no produto   “Somos seres da natureza, fomos projetados para sermos saudáveis, se você não está saudável, olhe para os seus comportamentos”   Para o pré-treino, a Gica ressalta os benefícios da beterraba e do espinafre. Esses alimentos tem o potencial de liberar óxido nítrico no nosso organismo, essa substância é capaz de dilatar a parede dos nossos vasos sanguíneos facilitando a passagem de oxigênio e outros nutrientes para os músculos, e o resultado desse processo é o aumento do rendimento durante a prática esportiva.   Durante o treino, a nutricionista recomenda alimentos que disponibilizam energia de maneira mais rápida, que é o caso das frutas e frutas secas. Barrinhas também são opções, mas ela enfatiza a importância de ler os rótulos e escolher com consciência (confere o vídeo 4 da série).   Adoramos formar essa parceria com a Geórgia e trazer diferentes informações para quem nos acompanha. A mensagem final que ela tem para nós é apenas uma:   “Cuide do único lugar que você tem para morar”     Confira o primeiro e o restante dos episódios da série em nosso canal do Youtube:   Link para o primeiro vídeo da série: www.instagram.com/p/CIRRl_8gL49/ Link para o Instagram da Gica: www.instagram.com/georgiagica_/
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